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quinta-feira, 2 de junho de 2022

Minha mãe heroína! Descalça de pé no chão, lá na roça em um grotão, tão pequenina e linda. Tamanho era sua inocência, em mãos sua pequenina enxada aqui e ali, ali e aqui, que só via mato subir e cair. Plantando e colhendo, colhendo e plantando, de sol a chuvas, de chuvas a sol. Moça trabalhadeira, com mãos firmes na peneira, peneirava do arroz ao feijão em meio ao poeirão, nos terreiros daquele sertão! Donzela bonita de cabelos finos e longos casou-se! Tornou-se mulher, naquelas terras de ti Zé criou cinco filhos com amor! Ainda no sol ofuscante, na sua velha enxada muitas roças plantou! Companheira inseparável, com afago sorria tendo coberto aquele doce rostinho pela poeira da terra que subia nas estocadas! Maria, Maria, doce Maria mãe esposa longe, longe, alcançar futuro. Futuro para seus filhinhos de dias promissores e vê-los crescidos! Hoje envelhecida, seus olhos cansados, a ti Maria mãe e esposa escrever este teu filho agradecido! Minha e nossa querida mãe Maria, a ti todo carinho e amor de seus filhos.

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