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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

RIACHO E PEDRAS

Entre taboas e pedras
Entre pedras e cachoeira
Inocentes crianças sorriem
Saltitando entre pirelhas e brincadeiras.
O pequeno riacho escoa
São as águas que descem da serra.
Passam por ali, borbulhando,
No lajeado das pedras em um som rotineiro;
Deixando o ambiente
Tudo muito natural!
Na floresta acima canta...
A juriti jururu;
Enquanto que na palhada
Ouvem-se gritos de anu;
E lá pras bandas, o piar do inhambu.
Ouve-se o som das asas
Bem perto, sim digo:
Das rolinhas fogo-pagô
Perto da palhoça
Tomam caminho subindo a roça.
E assim neste ambiente quieto e calmo
Devo confessar:
O perigo está sempre à espreita!
Às vezes tão perto, é certo;
Ser impossível de identificá-lo.
Coral, cascavel, jararaca, jaracuçu e até urutu!
Mas nada disto as impedem de retirar-embiras do embiruçu.
A natureza e suas riquezas
Coberta de realeza
Num perfeito mundo natureza,
Com inocência e pureza
No esplendor de sua gloria
Sem nenhuma demora!
A tratando com respeito
Porque de igual modo ela da e cobra...
Basta nela tocar
E seu ego machucar!
O perigo eminente
Para aqueles displicentes
Lança mão em sua defesa
Para o mal desfazer
Se com ela mexer; é bom entender...
Se como esta criança quiser ser!
Porque livres brincam,
E desfrutam seu lazer,
Com respeito e coragem
Sabem a ela pedir,
A sua licença majestade!
Saúdo a vossa excelência!
Nestas águas vamos brincar
De ti minha querida desfrutar
Apenas um pouquinho
Prometo lhe respeitar,
E alguns goles desta água tomar,
Para minha sede matar.

MIRTO CARVALHO

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